Cinomose é uma doença infectocontagiosa provocada por um vírus que atinge cães domésticos (e alguns animais silvestres e selvagens) em qualquer fase da vida.
Por ser uma doença multissistêmica, os sintomas variam muito de acordo com infecções bacterianas secundárias, mas é muito comum observar secreção mucopurulenta nos olhos e nariz, pneumonia, tosse, espirros, diarréia, vômito, febre, falta de apetite, otite, pústulas na barriga, hiperqueratose do focinho e coxins plantares, incoordenação motora, convulsões e mioclonia (movimento involuntário dos músculos).
Os cães acometidos por sintomas nervosos podem apresentar comportamento agressivo e até mesmo não reconhecer os próprios donos.
A transmissão ocorre pelo contato com animal portador que elimina o vírus em todas as secreções e excreções do corpo, mas é instável no ambiente. Sobrevive poucas horas e não mais que alguns dias fora do corpo do animal e é destruído pela maioria dos desinfetantes. Embora sendo uma doença comum no inverno, vez que o vírus melhor se adapta à temperaturas mais baixas, está sendo observado surtos da doença fora de época, em estações mais quentes.
O diagnóstico da Cinomose é feito pelo médico veterinário conforme histórico clínico, exames laboratoriais e testes rápidos.
O tratamento, quando o diagnóstico é feito no início da doença, tem maior sucesso. Já em animais com diagnóstico tardio e sintomatologia nervosa, a cura é mais difícil.
O animal doente deve ser isolado para receber tratamento com o soro específico contra a doença e antibióticos para auxiliar no combate às infecções secundárias.
Se a cinomose evoluir para os estágios finais sem que o cachorro receba tratamento, pode haver danos neurológicos difíceis de tratar e com seqüelas permanentes podendo a eutanásia ser sugerida.
Cachorros que estejam em tratamento podem continuar espalhando o vírus por várias semanas, mesmo depois do desaparecimento dos sintomas.
E qual a única forma de evitar o contágio do seu cão? Imunização! Isso mesmo: Vacina!
Não adianta mantê-lo preso dentro de casa, sem contato com outros cães, é necessário vaciná-lo! No mínimo 3 doses de vacina importada aplicadas a partir da sexta semana de vida e com intervalo de 21 a 30 dias entre uma aplicação e outra. Se o cão tiver mais que 6 meses, é necessário realizar duas doses de vacina com intervalo entre 21 e 30 dias. Mas a vacina não protege para o resto da vida do animal, é necessário revacinar anualmente, mesmo cães idosos precisam receber o reforço anual!
Só quem pode imunizar o seu cão é o Médico Veterinário!
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